ENTRE ENTENDIMENTOS E PRÁTICAS: COMO OS DOCENTES PERCEBEM A EDUCAÇÃO INTEGRAL EM SEXUALIDADE (EIS)
Resumo
Este artigo investiga os desafios enfrentados por professores da educação básica ao abordar a Educação Integral em Sexualidade (EIS), considerando normas, resistências socioculturais e lacunas na formação. A pesquisa explora como essas resistências se manifestam na escola e seus impactos na formação e prática docente. O objetivo é analisar os discursos, experiências, silenciamentos e estratégias pedagógicas mobilizadas pelos professores diante das barreiras impostas pela temática da sexualidade. A metodologia qualitativa empregou a análise de conteúdo (Bardin, 2011) de questionários aplicados a docentes de uma escola pública no estado de Goiás. A fundamentação teórica baseia-se em Michel Foucault, Guacira Lopes Louro e Mary Neide Damico Figueiró. Os resultados indicam que, apesar do reconhecimento da relevância da EIS, persistem silenciamentos decorrentes da insegurança institucional, da carência de formação e do temor de conflitos com famílias e gestores. No entanto, surgem experiências pedagógicas que desafiam o currículo oficial, apontando para atuações críticas e emancipadoras. Uma formação docente que incorpore os direitos humanos é essencial para estabelecer práticas de Educação Integral em Sexualidade na escola que desafiem as normas atuais.
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