A APROPRIAÇÃO DAS INFÂNCIAS PELO CAPITAL: ENTRE UMA FORMAÇÃO HUMANA PARA A EMANCIPAÇÃO OU PARA A ALIENAÇÃO
Resumo
As expectativas que circundam a pesquisa perpassam a compreensão da sociedade do Capital e como esta incorporou as diferentes infâncias e educação. Analisando a relação existente entre a construção social da infância iniciada no século XVII e a prática do consumismo infantil atual, buscando compreender a interferência das práticas de consumo no espaço escolar. Esta compreensão é essencial para entender a dinâmica que se efetiva nas escolas de Educação Infantil brasileiras, pois a prática do consumo exacerbado, em seus diferentes desdobramentos, alterou as concepções de humanidade, consequentemente de infância e educação. Objetiva-se investigar a relação entre a educação e o consumo das crianças pertencentes às classes hegemônicas e frequentadoras de instituições de ensino particulares na cidade de Rio Verde-GO, pelo viés do materialismo histórico-dialético, buscando compreender como as práticas de consumo infantil alteram o processo de ensino e aprendizagem. O processo de “naturalização” do consumo, fez com que esta prática adentrasse os muros da escola, tornando-se um desafio ao trabalho docente dos professores da Educação Infantil e para a efetivação do processo de ensino e aprendizagem.