SUJEITO E LINGUAGEM EM PIERRE LÉVY, MICHEL FOUCAULT E NO ROMANCE VIDAS SECAS
Resumo
Este artigo apresenta uma discussão bibliográfica acerca da constituição do sujeito de
linguagem, na perspectiva de Michel Foucault e Pierre Lévy. Partindo do romance Vidas
Secas, de Graciliano Ramos, esta reflexão traz à tona os desafios de pessoas que, de uma
forma ou outra, ficam impedidas do acesso aos códigos de linguagem e, portanto, se vêem
alijadas da vida social. Buscamos, por meio desta pesquisa, os elementos para problematizar
e compreender melhor o que vem a ser esse sujeito da linguagem, o que o fez nascer, o que
lhe é dado a conhecer e quais são os meios disponíveis, os instrumentos à sua disposição que
lhe permitem conhecer o mundo, relacionar-se com ele e conhecer a si mesmo. Desta forma,
percebemos que a linguagem é acima de tudo uma função. Essa função possibilita não
somente a representação do pensamento, mas também a comunicação entre os seres humanos,
formando o sujeito com sua identidade.