ESTADO DA ARTE: MÉTODOS E ADAPTAÇÕES DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA ALUNOS AUTISTAS
Palavras-chave:
Educação Matemática, Inclusão escolar, TEA, Adaptação pedagógica, Formação docenteResumo
O artigo produzido "Estado da Arte: Métodos e Adaptações da Educação Matemática para Alunos Autistas" apresenta uma análise das práticas educacionais voltadas ao ensino de matemática para alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com foco em publicações dos últimos cinco anos, essa pesquisa busca contribuir para a melhoria da educação inclusiva, garantindo o direito à educação de qualidade para pessoas com deficiência. Realizada no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Instituto Federal de Goiás, essa investigação explorou metodologias e adaptações pedagógicas que promovem a inclusão desses alunos. A introdução destaca a relevância da educação inclusiva, fruto de conquistas históricas que garantem o direito à educação para pessoas com deficiência. O TEA, com sua diversidade de habilidades e desafios, exige ensino personalizado e adaptado às necessidades individuais de cada aluno. Nesse contexto, a pesquisa, baseada em revisão bibliográfica em plataformas como Catálogo de Teses & Dissertações - CAPES e a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), revelou que, apesar do crescente interesse, há escassez de estudos em português sobre o tema. Essa lacuna dificulta a implementação de práticas eficazes, destacando a necessidade de investir em pesquisa e formação continuada de professores. A análise identificou cinco principais categorias: Estratégias de Inclusão Escolar, Formação Docente, Adaptações Curriculares, Metodologias Pedagógicas e Uso de Tecnologias. Essas categorias refletem diversas abordagens adotadas para atender às necessidades dos alunos autistas na educação matemática. O artigo conclui que é essencial investir em pesquisa e formação continuada de professores, além de promover a colaboração entre educadores e pesquisadores. Além disso, destaca a urgência de estimular mais produção científica em português, considerando a importância de adaptar essas práticas à realidade brasileira e promover uma educação mais inclusiva. Essa pesquisa contribui para o avanço da educação inclusiva, oferecendo subsídios para a melhoria da educação matemática para alunos autistas.
