MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA E EDUCAÇÃO NO CAMPO: IMPACTOS E CONTRADIÇÕES NO BRASIL (1970–2000)

Autores

  • Osmeni Amélia Figueiredo Arantes osmenirv@gmail.com
    Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Thainara Nominato Silva thainara25nominato@gmail.com
    PUC Goiás
  • Joselaine Carla Ferreira joselaine.ferreira@uol.com.br
    Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Resumo

Este trabalho analisa os impactos da modernização agrícola sobre a educação rural brasileira entre as décadas de 1970 e 2000. A pesquisa, de caráter bibliográfico, baseou-se em obras, artigos e documentos que discutem a expansão do agronegócio e suas repercussões sociais e educacionais. Os resultados apontam que, embora a modernização tenha elevado o Brasil ao patamar de potência agroexportadora, seus benefícios se concentraram em grandes proprietários, aprofundando desigualdades e promovendo a concentração fundiária. No campo educacional, verificou-se que a escola rural se manteve vinculada a currículos urbanos e padronizados, distantes da realidade camponesa. Contudo, a partir dos anos 1980, movimentos sociais passaram a reivindicar uma educação mais próxima das condições de vida do campo, consolidando o conceito de educação do campo como alternativa crítica e emancipadora. Conclui-se que a relação entre agricultura e educação expressa contradições históricas e aponta para a necessidade de práticas pedagógicas contextualizadas.

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Publicado

10.12.2025

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Como Citar

AMÉLIA FIGUEIREDO ARANTES, Osmeni; NOMINATO SILVA, Thainara; CARLA FERREIRA, Joselaine. MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA E EDUCAÇÃO NO CAMPO: IMPACTOS E CONTRADIÇÕES NO BRASIL (1970–2000). Anais da Semana de Licenciatura, Jataí, v. 1, n. 1, p. 116–119, 2025. Disponível em: http://periodicos.ifg.edu.br/index.php/semlic/article/view/2990. Acesso em: 13 dez. 2025.

Edição

Seção

Linguagem, cultura, sociedade, inclusão, diversidade e construções identitárias

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