OFÍCIO DE CRIANÇA E OFÍCIO DE ALUNO: OS PROCESSOS DE INSTITUCIONALIZAÇÃO SOCIAL DAS CRIANÇAS
Resumo
Este artigo tem por objetivo discutir, a partir de uma abordagem teórico-bibliográfica, as concepções de ofício de criança e ofício de aluno, situando-as historicamente desde a Antiguidade até a contemporaneidade. Busca-se compreender como esses conceitos se constituíram no interior dos processos de institucionalização da infância e das práticas educativas, marcados por tensões e dilemas entre controle, autonomia e reconhecimento social. A análise evidencia que, durante séculos, a criança foi percebida como um “miniadulto”, permanecendo invisível enquanto sujeito social e cultural. Somente com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, consolidou-se no Brasil o reconhecimento jurídico e simbólico da infância como etapa específica do desenvolvimento humano e como tempo de direitos. A reflexão propõe, assim, revisitar o percurso histórico e social da infância e do aluno, ressaltando que compreender tais ofícios implica repensar a própria função das instituições destinadas às crianças no contexto atual.
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