Músicas cantadas por Diana na década de 1970: o (im)possível discurso de uma (nova) mulher!
Palavras-chave:
Música, Mulher, Discurso, ContradiçãoResumo
Na década de 1970, há mulheres compositoras e/ou cantoras vinculadas (in)diretamente aos ideais do movimento feminista. As músicas cantadas por Diana em seu álbum homônimo de 1972 parecem projetar uma mulher que anseia ser livre, autônoma,
empoderada e independente, mas que ainda se mostra submissa ao homem, dando-lhe lugar de grande imprescindibilidade na vida. Neste trabalho, objetivamos investigar possíveis (ir)regularidades discursivas nas músicas cantadas por Diana no disco “Diana (1972)”, o qual é a nossa materialidade discursiva. Assim, a partir dessas músicas, uma possível compreensão discursiva acerca de uma
(nova) mulher configura-se como nossa justificativa. Como aporte teórico, pautamo-nos, por exemplo, em hooks (2018), para quem o feminismo procura acabar com a pretensa superioridade do homem sobre a mulher