Características socioeconômicas, desempenho e condições de permanência e êxito dos estudantes cotistas pretos e pardos dos cursos técnicos integrados do Câmpus Jataí do IFG
Palavras-chave:
Ações afirmativas, Cotas raciais, Institutos federaisResumo
O Brasil é caracterizado por profundas desigualdades sociais, com destaque para a falta de acesso e de permanência de pessoas pretas e pardas nas instituições de ensino médio e superior. As políticas de Estado de cotas raciais objetivam tentar amenizar esse problema. O Instituto Federal de Goiás adota a política de cotas raciais desde 2012 (Lei nº 12.711), possibilitando o ingresso dessa população aos cursos que oferta.
Objetivou-se compreender as características socioeconômicas, o desempenho dos estudantes e as condições de permanência e êxito nos cursos técnicos em tempo integral no ano letivo de 2018. Pesquisas sobre as cotas foram realizadas em universidades, especialmente na UERJ, UnB, UFBA e UFS e apresentaram resultados positivos em relação à permanência e êxito dos/as cotistas que nelas ingressaram.
Nos institutos federais, como o IFMA, IFMG e IFRN, pesquisas constataram que o rendimento geral dos alunos cotistas, especialmente nas séries finais do curso, apresenta-se muito satisfatório
