PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR - UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Resumo

As escolas são lugares propícios para haver a contaminação por enteroparasitas, pois são consideradas lugares de aglomerações, com maior interatividade interpessoal e hábitos inadequados de higiene por parte das crianças. A vulnerabilidade das crianças, ainda é aumentada pelo fato de o sistema imunológico ainda não estar bem formado. Vale ressaltar que a contaminação com esses parasitas ocorre principalmente pela via fecal-oral e/ou cutânea, por meio de água e alimentos contaminados, inadequada higienização pessoal e contato com o solo contaminado. Assim, este estudo teve por objetivo avaliar se o ambiente escolar influencia na prevalência de enteroparasitoses em crianças. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, e salienta-se que estudos desse tipo são de baixo custo, de fácil desenvolvimento e são de fundamental importância para o acompanhamento das condições de saneamento básico, educação e de hábitos corretos de higiene da população. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi seguido um percurso em seis etapas, a saber: 1) elaboração da questão de pesquisa; 2) definição das bases de dados e critérios de inclusão e exclusão dos estudos; 3) definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados; 4) avaliação dos estudos incluídos; 5) interpretação dos resultados; 6) apresentação da síntese do conhecimento. Após a utilização da estratégia de busca, foram recuperados 1112 artigos. Destes, após o critério do período, restaram 581 publicações. Em seguida, foi realizada a leitura dos títulos e resumos das publicações, ficando, 4 publicações. Todos os trabalhos foram realizados com estudantes de instituições de educação públicas e, ficou evidente a importância de implantação de ações de promoção da saúde e prevenção dessas doenças no ambiente escolar. Nesse sentido, pode-se afirmar que a educação em saúde impacta diretamente nos índices de morbidade destas parasitoses. No entanto, é essencial que haja interação entre profissionais de saúde, educadores e responsáveis, para que as crianças possam aplicar o conhecimento adquirido em atividades que promovam a mudança de seus hábitos diariamente.