O DIREITO À CIDADE É UM DIREITO DE TODOS? REFLEXÕES ACERCA DA MARGINALIZAÇÃO URBANA PRESENTE NA GRAPHIC NOVEL ENCRUZILHADA, DE MARCELO D’SALETE.

Autores

  • Vitória Ellen Oliveira da Cruz Universidade de São Paulo (USP)

Resumo

De acordo com o 5⁰ artigo da Constituição Federal Brasileira de 1988, todos cidadãos são iguais perante a lei e possuem direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Outro direito que deveria ser intrínseco aos indivíduos de uma organização social, porém pouco discutido e compreendido, é o direito à Cidade que, segundo Henri Lefebvre (2001), é uma forma superior de todos os direitos. Todavia, o modelo de sistema capitalista, eurocêntrico e, por consequência, racista, dificulta a totalidade desse acesso e segrega indivíduos específicos fazendo com que o direito à Cidade, e tudo o que o engloba, esteja ao alcance de poucos. Sendo assim, este artigo pretende propor reflexões em torno do que se entende como o direito à Cidade – termo desenvolvido primeiramente pelo filósofo Henri Lefebvre – e discutir sobre a segregação e marginalização da população negra, latentes nas grandes metrópoles. Para contribuir com as reflexões teóricas, a Graphic Novel Encruzilhada (2016), do quadrinista brasileiro Marcelo D’Salete, será utilizada para demonstrar como a marginalização, a exclusão e a violência física e verbal que sofre o indivíduo negro na Cidade moderna, é reflexo de um passado colonial não superado.

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Publicado

14.11.2024

Como Citar

ELLEN OLIVEIRA DA CRUZ, V. O DIREITO À CIDADE É UM DIREITO DE TODOS? REFLEXÕES ACERCA DA MARGINALIZAÇÃO URBANA PRESENTE NA GRAPHIC NOVEL ENCRUZILHADA, DE MARCELO D’SALETE. Anais da Semana de Licenciatura, Jataí, v. 1, n. 1, p. 34–45, 2024. Disponível em: https://periodicos.ifg.edu.br/index.php/semlic/article/view/2144. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Linguagem, cultura, sociedade, inclusão, diversidade e construções identitárias