Sexualidade e anatomia do genital feminino - A falta de informação dentro e fora do ambiente acadêmico

Autores

  • Levi Isaac de Morais Fernandes Costa
  • Tawane Rodrigues dos Santos
  • Marina Conceição dos Santos Moreira

Palavras-chave:

Sistema genital feminino, Anatomia, Sexualidade, Desinformação

Resumo

O processo de construção da própria sexualidade, se intensifica na juventude e pode despertar mais
dúvidas e angústia nesta etapa. A falta de conhecimento sobre as alterações fisiológicas e o
aumento do desejo sexual podem gerar experiências conflituosas, pois muitas famílias não possuem
informações sobre a temática e/ou não se sentem à vontade para tal discussão e, portanto, transferem para a escola a total responsabilidade para a resolução de dúvidas desta natureza. O estudo da sexualidade foi inserido nos currículos escolares ainda no início do século XX, tinha como objetivo a atenção à saúde pública. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN - BRASIL, 1997) determinam que temas como ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual e pluralidade cultural devem ser abordados em todos os componentes curriculares, ou seja, são considerados temas transversais. Ainda de acordo com o Ministério da Educação do Brasil, trabalhar coletivamente a temática de “orientação sexual” deve ter como objetivo “transmitir informações e problematizar questões relacionadas à sexualidade, incluindo posturas, crenças, tabus e valores a ela associados”. A realização do projeto de ensino “Educação Sexual - Quebrando Tabus e Superando Preconceitos”, no IFG- Campus Formosa aprovado no Edital PROEN nº 28/2020, teve a interação do público sobremaneira que compartilharam diversas dúvidas relevantes sobre o sistema genital feminino,
sexualidade e temas relacionados, indicando que o estabelecimento de um espaço livre de preconceitos instiga a participação da comunidade e a deixa à vontade para sanar suas dúvidas.

Downloads

Publicado

2024-06-05