A EMANCIPAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA: UMA REFLEXÃO SOBRE A ETNOMATEMÁTICA

Autores

  • Samira Fernandes Sousa Silva Leopardo IFG-Câmpus Jataí
  • Marlene Ribeiro da Silva Graciano IFG-Câmpus Itumbiara
  • Paulo Henrique de Souza Instituto Federal de Goiás (IFG) - Câmpus Jataí

Resumo

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil enfrenta desafios históricos, como a visão reducionista de educação funcional e a baixa valorização dos saberes prévios dos estudantes. Este artigo investiga o potencial da Etnomatemática para transformar essa realidade, promovendo a emancipação e a cidadania dos sujeitos da EJA. A pesquisa bibliográfica realizada revela que a Etnomatemática, ao valorizar os conhecimentos matemáticos e culturais na concepção de educação ao longo da vida, pode contribuir para a construção de currículos mais significativos e inclusivos. Ao conectar os saberes escolares com as experiências de vida dos estudantes, a Etnomatemática promove a aprendizagem significativa e a superação das dificuldades em matemática, especialmente comum na EJA. A Etnomatemática se alinha com a perspectiva freiriana de educação, que busca a emancipação dos sujeitos por meio da problematização da realidade. Ao valorizar os saberes construídos ao longo da vida, contribui para a participação ativa dos estudantes e para a construção de uma educação mais justa e democrática.

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Publicado

14.11.2024

Como Citar

FERNANDES SOUSA SILVA LEOPARDO, S.; RIBEIRO DA SILVA GRACIANO, M.; HENRIQUE DE SOUZA, P. A EMANCIPAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA: UMA REFLEXÃO SOBRE A ETNOMATEMÁTICA. Anais da Semana de Licenciatura, Jataí, v. 1, n. 1, p. 260–273, 2024. Disponível em: https://periodicos.ifg.edu.br/index.php/semlic/article/view/2167. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Fundamentos, metodologias e recursos para o Ensino de Matemática