“REFLORESTANDO MENTES PARA A CURA DA TERRA”

A EDUCAÇÃO ENQUANTO FORMAÇÃO HUMANA E CONSTITUINTE DE SUJEITOS ECOLÓGICOS

Abstract

Este trabalho discorre a respeito dos impactos benéficos da Educação Ambiental (EA), fazendo um estudo analítico do livro infanto-juvenil O menino do dedo verde (1957), de Maurice Druon. A obra literária em apreço destaca a importância do contato com a natureza e a preservação ambiental, onde o mágico polegar verde da criança protagonista é capaz de alterar as construções humanas e as ligar à natureza viva. Para balizar a pesquisa, tomou-se por referencial pesquisadores da linguagem e da identidade, como Isabel Carvalho, Richard Louv e Stuart Hall, e, mediante o levantamento bibliográfico de diversos estudos acerca da temática, buscou-se averiguar a importância dessa vertente educacional para um processo de ensino e aprendizado efetivo e significativo junto à conscientização planetária. Ao detectar as possíveis contribuições para a formação de seres humanos ecologicamente responsáveis, a EA sustenta ser a escola um espaço (trans)formador, por desenvolver e apresentar aspectos culturais, sociais e cognitivos, e, com isso, fundamenta sua importância na formação desse sujeito ecológico. Assim, ainda que o ambiente educacional careça de melhor estrutura para dar vida a sujeitos ambientalistas, tanto em nível formativo e quanto em físico, é ele aquele capaz de proporcionar o ensino humanitário e, a bem da verdade, renovador de mentes.