Percepção de professores acerca das possibilidades da promoção da Alfabetização Científica na Educação Infantil
DOI:
https://doi.org/10.56762/tecnia.v7i1.5Abstract
Historicamente, a Educação Infantil no âmbito nacional esteve atrelada a um ambiente escolar propício para as primeiras relações sociais dos alunos que integram uma instituição formal. Essa associação entre interação e ensino encontra-se enraizada no contexto escolar das instituições que contemplam essa etapa, visto que o surgimento das primeiras turmas infantis tinha como base o assistencialismo. Essa realidade pode ter contribuído para que, atualmente, grande parte da população ainda perceba a Educação Infantil como uma etapa apenas de socialização e cuidado com a criança. Tendo como ponto de referência a Alfabetização Científica para uma atuação do sujeito nos mais diversos ambientes, este artigo se constitui partindo do questionamento: os professores que atuam nas turmas finais da Educação Infantil vislumbram a possibilidade de implementar a Alfabetização Científica a partir do componente curricular de Ciências da Natureza? O presente estudo de abordagem qualitativa tem por objetivo identificar a concepção de professores atuantes na Educação Infantil em escolas municipais de uma cidade do Oeste do estado do Paraná quanto à possibilidade de implementar a Alfabetização Científica nas aulas de Ciências da Natureza. Os dados foram constituídos a partir do questionário disponibilizado pela ferramenta digital Google Forms. Para a análise do “corpus” adotou-se a Análise Textual Discursiva. A pesquisa evidenciou a relevância da Alfabetização Científica como dispositivo para formação cidadã do estudante, bem como sua importância para as crianças da Educação Infantil como um artefato colaborativo de promoção de alunos mais participativos nas relações sociais.