TERRITÓRIOS POSSÍVEIS PARA UMA PEDAGOGIA SIGNIFICATIVA: O CASO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
DOI:
https://doi.org/10.59616/cehd.v1i03.314Palavras-chave:
Educação, História, Identidade, Memória, PatrimônioResumo
Com o passar dos anos, observou-se a emergência de territórios não apenas pela divisão político geográfica, mas de territórios culturais, étnicos, que acabaram por ser diferenciados/segregados/rivalizados entre eles na nossa sociedade. Antigas teorias eurocêntricas viam no século passado a necessidade de explicar fatores das problemáticas sociais, econômicas e culturais. Logo, o que temos hoje é a possibilidade de propor novas veredas que abram caminhos para o diálogo entre essa diversidade. Dessa forma, faz-se necessário conjugar, como uma pedagogia – que aqui denominamos do “andarilho” –, que possa dialogar com essas partes, que muitas vezes são postas à borda das relações sociais. Para tal, entende-se a cidade não somente como lugar geográfico e político, mas sim um campo de trocas sociais e relações culturais. Ainda nessa trilha, consideramos os estudos culturais para que possamos entender a cultura e a identidade de forma que dialogue com os sujeitos, desde seus símbolos, valores, aos sentidos que atribuem em suas jornadas e trajetórias. Entende-se, diante disso, a possibilidade de estabelecer pontes entre essas múltiplas e plurais identidades, assim como as próprias culturas vêm a conversar entre si e com as outras, construindo relações sociais na busca pelo objetivo comum, ou seja, a escuta e o diálogo dentro da sociedade.
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