Profesionalización docente en Brasil:
reflexión teórica y conceptual
Palavras-chave:
Profesionalización docente, Profesores, Perspectiva crítica, Contra-hegemoníaResumo
Esto artículo tiene como fundamento central la temática de la profesionalización docente, considerada como una cuestión del conocimiento, por lo tanto epistemológica. Se asume un posicionamiento crítico-analítico, a la luz de la contribución teórica de la dialéctica, para retomar, analizar y comprehender las bases epistemológicas, los fundamentos y los principios sustentados en los actuales discursos sobre la profesionalización y de sus impactos en la constitución de la ocupación del “profesor”. Esos impactos se dan por las demandas políticas, también fundamentadas en principios epistemológicos, los cuales ayudan a constituir y fortalecer el modo en que la profesionalización debe ser conducida y evaluada en tiempos neoliberales. Las mismas demandas y directrices políticas e ideológicas neoliberales hacen que la profesionalización sea instalada en la permanencia de las relaciones de explotación; instaura un movimiento que materializa la desprofesionalización docente e instala al profesor en sofisticados mercados educacionales, con su identidad transformada, lo que inviabiliza la promoción de los lazos de solidaridad, de la participación en movimientos sociales, asociativos y sindicales.
Referências
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf>. Acesso em: 18 jan. 2015.
______. Lei n. 010172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília, 2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/L10172.pdf>. Acesso em:
jan. 2015.
______. Decreto n. 6.094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6094.htm>. Acesso em: 25 jan. 2015.
______. Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. Brasília, 2014. Disponível em: <http://www.observatoriodopne.org.br/uploads/reference/file/439/documento-referencia.pdf>. Acesso em: 25 jan. 2015.
BRZEZINSKI, I. Profissão professor identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano, 2002.
BRZEZINSKI, I.; GARRIDO, E. Formação de profissionais da Educação (1997 – 2002). Brasília, DF: MEC/Inep, 2006, n. 10. (Série Estado do Conhecimento).
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
CHAUI, M.; SANTOS, B. de S. Direitos humanos, democracia e desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 2013.
DEMO, P. Conhecer & aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2000.
FREIRE, P. Política e educação: ensaios. 5. ed. São Paulo: Cortês, 2001.
______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. 8. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.
KUENZER, A. Z. A formação de professores para o Ensino Médio: velhos problemas, novos desafios. Educação & Sociedade, Campinas, v. 32, n. 116, p. 667–688, jul./set. 2011.
HOBSBAWN, Eric. O desafio da razão: manifesto para a renovação da história. Tradução de Mauto Guilherme Pinheiro Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 8, n. 23, p. 461–476, ago. 2009.
MAGALHÃES, S. M. O.; SOUZA, R. C. C. R. de. Qualidade social e produção do conhecimento. Educar em Revista, Curitiba, n. 58, p. 253-270, out./dez. 2015.
______. Pesquisa acadêmica sobre professores(as): análise epistemológica da produção do PPGE/UFG. In: SOUZA, R. C. C. R. de; MAGALHÃES, S. M. O.; QUEIROZ, V. R. de F. (Org.). A pesquisa sobre professores(as) no Centro-Oeste: dimensões teóricas e metodológicas. Goiânia: Ed. IFG, 2017.
MARX, K. Teses sobre Feuerbach. 1999 [1845]. Disponível em: <http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/feuerbach.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2017.
MAUÉS, O. C. Reformas internacionais da Educação e formação de professores. In: Cadernos de Pesquisa, n. 118, p. 89-117, mar. 2003.
MÉSZÁROS, I. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. Tradução de Paulo Cezar Castanheira e Sérgio Lessa. São Paulo: Boitempo, 2011.
MORAES, M.C.M. Recuo da teoria: dilemas da pesquisa em educação. Revista Portuguesa de Educação, Lisboa, v. 14, n. 1, p. 7-25, 2001.
NEVES, L. M. W. (Org.). A nova pedagogia: estratégias do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005.
______. O professor como intelectual estratégico na disseminação da nova pedagogia da hegemonia. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 36., 2013, Anais... Goiânia: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, 2013.
QUEIROZ, V. R. de F. O mal-estar e o bem-estar na docência superior – a dialética entre resiliência e contestação. 2014. Tese (Doutorado em Educação) –Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiás, 2014.
SANTOS, B. de S. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2000.
SHIROMA, E. O.; EVANGELISTA, O. A mística da profissionalização docente. Revista Portuguesa de Educação. Braga: Universidade do Minho, v. 16, n. 2, 2003a.
______. Um fantasma ronda o professor: a mística da competência. In: MORAES, M. C. M. (Org.). Iluminismo às avessas: produção de conhecimento e políticas de formação docente. Rio de Janeiro: Gepeto, 2003b. p. 81-98.
SOUZA, R. C. C. R. de. Qualidades epistemológicas e sociais na formação, profissionalização e prática de professores. In: SOUZA, R. C. C. R. de; MAGALHÃES, S. M. O (Org.). Poiésis e Práxis II. Goiânia: PUC/Goiás, 2014.
VAZQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Revista Tecnia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
-
Os (as) autores (as) mantêm os direitos autorais de seus trabalhos, concedendo à revista o direito de primeira publicação. As obras são licenciadas sob a licença Creative Commons (CC-BY-4.0), que permite o compartilhamento do conteúdo, desde que haja o devido reconhecimento da autoria e da publicação original nesta revista.
-
É permitido aos (as) autores (as) firmar acordos adicionais, de forma independente, para distribuição não exclusiva da versão publicada do trabalho (por exemplo, em repositórios institucionais ou como capítulo de livro), desde que seja mencionada a autoria e a publicação original na Tecnia.
-
Os (as) autores (as) têm liberdade e são incentivados a disponibilizar e divulgar seus trabalhos em plataformas online (como repositórios institucionais ou páginas pessoais), visto que essa prática pode favorecer contribuições relevantes, além de ampliar a visibilidade e o impacto da publicação.