Análise macroscópica da qualidade dos recursos hídricos das bacias hidrográficas dos córregos Lava-Pés e Pedrinhas em Silvânia/GO
Palavras-chave:
Bacia hidrográfica, Recursos hídricos, Protocolo de avaliação rápidaResumo
A presente pesquisa trata da análise macroscópica dos recursos hídricos dos córregos Lava-Pés e Pedrinhas em Silvânia-GO. Ambas as bacias são localizadas na área urbana do município, juntas somam uma área de 25 km². Este estudo apresenta como problema de pesquisa “Qual o grau da integridade ambiental dos recursos hídricos das bacias hidrográficas dos córregos analisados por meio de protocolo de avaliação rápida?”. A investigação se baseou na hipótese de que a cobertura do dossel, identificada por imagens de satélites, não é suficiente para determinar o grau de integridade ambiental dos recursos hídricos protegidos por Áreas de Preservação Permanente (APPs). Além disso, acredita-se que o protocolo de avaliação rápida possa ser uma ferramenta eficaz para diagnosticar e, consequentemente, monitorar a integridade ambiental. Sendo assim estabeleceu-se como objetivo geral dessa pesquisa avaliar a integridade ambiental dos recursos hídricos de ambas as bacias hidrográficas por meio de análise macroscópica com utilização de protocolo de avalição rápida. A aplicação do protocolo de avaliação rápida permitiu verificar que, os recursos hídricos da bacia do córrego Pedrinhas encontra-se com um grau de integridade ambiental classificado como boa, pois a soma das classificações (razoável, boa e ótima) corresponderem a 80% dos trechos avaliados, entretanto a bacia do córrego Lava-Pés encontra-se classificada em uma situação razoável por corresponder a 64% dos trechos avaliados. O protocolo de avaliação rápida (PAR) mostrou-se como uma importante ferramenta para diagnóstico do grau da integridade ambiental de recursos hídricos.
Referências
AFFONSO, Marcus V. T. Cadastro de erosões na área urbana do município de Silvânia/GO. Goiânia. Instituto de Estudo Sócioambientais. Universidade Federal de Goiás-UFG, Goiânia, 2014.
BELIZÁRIO, W. S.; Análise Geoquímica e Ambiental das Bacias Hidrográficas dos Córregos Almeida e Santa Rita em Aparecida de Goiânia/GO. Instituto de Estudos SócioAmbientais-IESA. Universidade Federal de Goiás-UFG. Goiânia, 2015.
BRASIL. Lei no 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis no 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis no 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm> Acesso: 25 nov. 2016.
BRASIL. . Lei no 9.433, de 08 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm> Acesso: 25 nov. 2016.
COSTA, A. P.; REIS, B. A. Aplicação de um Protocolo De Avaliação Rápida em Cursos D’água Inseridos em Bacias Urbanas no Município de Jaraguá/GG. Instituto de Estudos SócioAmbientais-IESA. Universidade Federal de Goiás-UFG. Goiânia, 2014.
CUNHA, S. B., GUERRA, A. J. T. Sistemas Aquáticos (Gradientes na Água). In: Avaliação e perícia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 14ª ed., p. 24 – 28. 2013.
FABER, M. A importância dos rios para as primeiras civilizações. História ilustrada, v2. 1 ed. 2011. Disponível em: Acesso: 25 nov. 2016.
FIRMINO, P.F.; MALAFAIA, G.; RODRIGUES, A.S.L. Diagnóstico da integridade ambiental de trechos dos rios localizados no município de Ipameri, sudeste do estado de Goias, através de um protocolo de avaliação rápida. Brazilian Journal of Aquatic Science and Technology, v.15, n. 2, p. 1-12, 2011.
GOMES, P. M.; MELO, C.; VALE, V. S. Avaliação dos impactos ambientais em nascentes na cidade de Uberlândia-MG: análise macroscópica. Sociedade & Natureza, Uberlândia, v.17, n. 32, p.103-120, 2005.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia E Estatística. Disponível em:< http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=522060&search=goias|silvania|infograficos:-historico> Acesso em: 25 nov. 2016.
AUTOR/A. Projeto Processos Erosivos em Silvânia-GO. Goiânia, 2013.
LEMOS, A. C. C.; SALDANHA, D. L.; KOESTER, E.; GUASSELLI, L. A.; OLIVEIRA, G. G. Reconhecimento de padrões de relevo da sub-bacia hidrográfica do rio paranhana/RS pela análise de modelo numérico de terreno. In: XVI SIMPÓSIO DE SENSORIAMENTO REMOTO - SBSR, INPE, 2013, Foz do Iguaçu/PR. Anais... Foz do Iguaçu/PR: SBSR/INPE, 2014.
MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE. RESOLUÇÃO CONAMA nº 303, de 20 de março de 2002 Publicada no DOU no 90, de 13 de maio de 2002, Seção 1, página 68.
OLIVEIRA, F. V. Diagnóstico e Prognóstico do meio físico da Bacia do Córrego Lava-Pés em Silvânia/GO. Instituto de Estudo SócioAmbiental-IESA. Universidade Federal de Goiás-UFG. Goiânia, 2015.
SANT’ANA, L. R.; Diagnóstico do meio físico da Alta Bacia do Ribeirão Vermelho em Silvânia/GO. Universidade Federal de Goiás. Goiânia-GO, 2014.
RODRIGUES, A. S. L. Adequação de um protocolo de avaliação rápida para o monitoramento e avaliação ambiental de cursos d’água inseridos em campos rupestres. Dissertação. Escola de Minas, UFOP. 2008.
SANEAGO, Saneamento de Goiás S/A. Os problemas ambientais nas Bacias hidrográficas dos mananciais de abastecimento público. In: Manual de conservação e revitalização dos mananciais de abastecimento público de Goiás, Goiânia. SUDOA/P-GPM; p 01 - 15. 2001.
SANTOS, L. G. A. Diagnóstico e Prognóstico do meio físico da Bacia do Córrego Pedrinhas em Silvânia/GO. Instituto de Estudo SócioAmbiental-IESA. Universidade Federal de Goiás-UFG. Goiânia, 2015.
SANTOS, R. F. Vulnerabilidade ambiental: desastres naturais ou fenômenos induzidos?; Ministério do Meio Ambiente. República Federativa do Brasil, 2007.
TUCCI, C. E. M. Águas Urbanas. Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2008. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ea/v22n63/v22n63a07.pdf> Acesso: 25 nov. 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.