Tratamento de efluentes sépticos em wetlands construídos de uma unidade universitária
Palavras-chave:
Esgoto sanitário, Tanque Séptico, Zona de raízes, Filtros lentosResumo
O uso de sistemas descentralizados para tratamento de efluentes é uma alternativa para amenizar a contaminação de águas superficiais e subterrâneas, reduzindo assim os custos com a saúde pública e com os serviços públicos de coleta e tratamento de efluentes. Como alternativa acessível à população e benéfica ao meio ambiente, tem-se os sistemas wetlands construídos para tratamento de águas residuais. O presente estudo teve como objetivo avaliar o desempenho no tratamento de efluentes sépticos em três wetlands construídos de escoamento horizontal subsuperficial, seguidos de filtros lentos com distintos materiais, de um campus universitário, equiparando as variáveis avaliadas aos limites normativos para lançamento de efluentes em águas superficiais. O sistema de tratamento deste estudo foi dividido em cinco unidades, sendo: tanque de equalização e tanque séptico (tratamento primário), wetlands construídos (tratamento secundário) de escoamento subsuperficial de fluxo horizontal, preenchidos com brita 0 e cultivados com Typha latifolia, filtros lentos (tratamento terciário) de brita, areia e solo, e reservatório do efluente tratado. As análises físico-químicas e biológicas avaliadas foram demanda química de oxigênio, cor aparente, turbidez, sólidos suspensos totais, sólidos dissolvidos totais, condutividade elétrica, dureza, pH, oxigênio dissolvido e coliformes termotolerantes no efluente séptico e nos efluentes dos wetlands construídos e dos filtros. Os efluentes finais do sistema atenderam aos padrões de lançamento em águas de Classe 2 para turbidez, pH e oxigênio dissolvido. Entretanto, os valores de coliformes termotolerantes não foram alcançados.
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