Tratamento de efluentes sépticos em wetlands construídos de uma unidade universitária

Autores

  • Jéssica Rodrigues Silveira Universidade Federal de Goiás (UFG)
  • Jordana Portilho Neves Instituto Federal de Goiás (IFG)
  • Bruno Henrique Rabelo Vieira Instituto Federal de Goiás (IFG)
  • Marianne Stella Côrrea dos Santos Instituto Federal de Goiás (IFG)
  • Douglas Pereira da Silva Pitaluga Instituto Federal de Goiás (IFG)

Palavras-chave:

Esgoto sanitário, Tanque Séptico, Zona de raízes, Filtros lentos

Resumo

O uso de sistemas descentralizados para tratamento de efluentes é uma alternativa para amenizar a contaminação de águas superficiais e subterrâneas, reduzindo assim os custos com a saúde pública e com os serviços públicos de coleta e tratamento de efluentes. Como alternativa acessível à população e benéfica ao meio ambiente, tem-se os sistemas wetlands construídos para tratamento de águas residuais. O presente estudo teve como objetivo avaliar o desempenho no tratamento de efluentes sépticos em três wetlands construídos de escoamento horizontal subsuperficial, seguidos de filtros lentos com distintos materiais, de um campus universitário, equiparando as variáveis avaliadas aos limites normativos para lançamento de efluentes em águas superficiais. O sistema de tratamento deste estudo foi dividido em cinco unidades, sendo: tanque de equalização e tanque séptico (tratamento primário), wetlands construídos (tratamento secundário) de escoamento subsuperficial de fluxo horizontal, preenchidos com brita 0 e cultivados com Typha latifolia, filtros lentos (tratamento terciário) de brita, areia e solo, e reservatório do efluente tratado. As análises físico-químicas e biológicas avaliadas foram demanda química de oxigênio, cor aparente, turbidez, sólidos suspensos totais, sólidos dissolvidos totais, condutividade elétrica, dureza, pH, oxigênio dissolvido e coliformes termotolerantes no efluente séptico e nos efluentes dos wetlands construídos e dos filtros. Os efluentes finais do sistema atenderam aos padrões de lançamento em águas de Classe 2 para turbidez, pH e oxigênio dissolvido. Entretanto, os valores de coliformes termotolerantes não foram alcançados.

Biografia do Autor

Jéssica Rodrigues Silveira, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Possui graduação em Química Agroindustrial (2013) e Engenharia Civil (2018), ambas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, especialização em Docência na Educação Profissional, Técnica e Tecnológica (2022) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás e mestrado em Engenharia Ambiental e Sanitária (2021) pela Universidade Federal de Goiás. Atualmente, atua na fiscalização de obras da Secretaria de Estado da Educação.

Jordana Portilho Neves, Instituto Federal de Goiás (IFG)

Possui graduação em Engenharia Civil e Tecnologia em Construção Civil, ambos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). Atualmente, pós-graduanda em Inteligência Artificial Aplicada pelo IFG e mestranda em Engenharia Civil na área de concentração em Geotecnia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), possuindo como linha de pesquisa a modelagem em diversas escalas da geração de sedimentos em erosões e o aporte em reservatórios de UHEs, tendo como foco de trabalho do mestrado a determinação de parâmetros de erodibilidade, fundamental para a avaliação quantitativa de processos erosivos, por meio de ferramentas computacionais. É membro pesquisador do grupo de pesquisa em processos erosivos da UFG. Ainda, tem experiência na área de Engenharia Civil com ênfase em geotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: pavimentação, barragens e fundações através de realização de monitorias e pesquisas.

Bruno Henrique Rabelo Vieira, Instituto Federal de Goiás (IFG)

Estudante de Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Instituto Federal de Goiás. 24 anos. Estagiário do SANEAGO, atuando principalmente na área de resíduos sólidos da companhia. Atuou no Gerenciamento de Resíduos Sólidos de um Shopping Center como supervisor da central de resíduos e conscientização do público interno e externo.

Marianne Stella Côrrea dos Santos, Instituto Federal de Goiás (IFG)

Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária no Instituto Federal de Goiás - Campus Goiânia. Possui experiência profissional como aprendiz, atuando na área de assistência administrativa na CELG-D. Atua no Projeto SanearCidades (parceria entre o IFG e a FUNASA) seguindo a linha de elaboração de PMSB de municípios de Goiás. É profissional autônoma atuando na elaboração de Cadastros Ambientais Rurais (CAR) e .É membro do Comitê Social da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás Jovem (FAEG Jovem), do Centro Acadêmico de Engenharia Ambiental e Sanitária do Instituto Federal de Goiás (CAEAS IFG). Participa de projetos de pesquisa de iniciação científica no Núcleo de Estudos e Pesquisas em Saneamento e Meio ambiente (NEPSA) e no Núcleo de Estudos e Pesquisas em Engenharia Civil e Meio Ambiente (ENCIMA).

Douglas Pereira da Silva Pitaluga, Instituto Federal de Goiás (IFG)

Mestre em Engenharia do Meio Ambiente pela Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás - UFG (2011). Possui Especialização em Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos e Líquidos pela Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás - UFG (2008) e Graduação em Construção Civil/Edifícios pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG (2006). Atualmente cursa sua segunda graduação em Engenharia Civil na Universidade Estadual de Goiás. É professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG Câmpus Goiânia. Tem experiência com Sistemas Prediais Hidráulicos Sanitários e Sistemas Wetlands Construídos.

Referências

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Publicado

30.06.2020

Como Citar

Rodrigues Silveira, J., Portilho Neves, J., Henrique Rabelo Vieira, B., Stella Côrrea dos Santos, M., & Pereira da Silva Pitaluga, D. (2020). Tratamento de efluentes sépticos em wetlands construídos de uma unidade universitária. Revista Tecnia, 5(1), 134–150. Recuperado de https://periodicos.ifg.edu.br/tecnia/article/view/984

Edição

Seção

Ciências Exatas e da Terra