CALL OF DUTY BLACK OPS: COLD WAR (2020) – A DEFESA DO “MUNDO LIVRE” FRENTE AO SOCIALISMO SOVIÉTICO
DOI:
https://doi.org/10.59616/cehd.v1i6.1722Palavras-chave:
Guerra Fria, jogos eletronicos, RepresentaçãoResumo
Este artigo busca discutir como jogos eletrônicos podem representar contextos históricos, considerando sua expansão a partir das décadas de 60 e 70 nos Estados Unidos da América. O objetivo se detém em analisar as produções midiáticas e audiovisuais em jogos eletrônicos da franquia Call of Duty, mais especificamente, em Call of Duty Black Ops Cold War, produzidos pela Raven Software e pela Treyarch e lançados no ano de 2020. Para tal, entende-se a importância da história política e da história cultural para realizar esta análise, buscando compreender como se dão tais representações e suas intencionalidades, já que o jogo é uma representação de um fato do passado. A Guerra Fria (1947 – 1991) foi um período marcado pela tensão mundial frente às duas grandes potências: os norte-americanos (capitalista) e os soviéticos (socialista) na busca pela consagração de seus respectivos sistemas políticos. Considerando o consumo de consoles e jogos eletrônicos, torna-se fundamental abordar e analisar as representações desse período histórico nas mídias e suas intencionalidades.
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