É... A NOSSA VIDA CONTINUA, E AÍ? QUEM SE IMPORTA? PÂNICO MORAL, IDENTIDADES E REPRESENTAÇÕES DE JUVENTUDES NEGRAS NA PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA RACIONAIS: DAS RUAS DE SÃO PAULO PARA O MUNDO (2022), DA DIRETORA JULIANA VICENTE
DOI:
https://doi.org/10.59616/cehd.v1i6.1919Keywords:
Estudos Culturais, Cultura, Juventude Negra, Pânico MoralAbstract
Diferenças entre juventudes são acentuadas em abordagens policiais quando se tratam de jovens negros. Tal truculência do Estado, em operações nas periferias, revelam efeitos do pânico moral. Assumindo a perspectiva teórica dos Estudos Culturais, significados são forjados no interior de uma determinada cultura, fornecendo ferramentas para a análise de acontecimentos que permeiam arenas culturais. Busca-se enunciar representações de juventudes negras e a denúncia das opressões na produção fílmica, do gênero documentário, Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo (2022), da diretora Juliana Vicente. Autores como: Hall (2016, 2002), Balestrin; Soares (2012) e Wortmann (2010) são centrais. A metodologia valeu-se da etnografia de tela, dando visibilidade ao lugar de fala em depoimentos e entrevistas do grupo musical de rap, Racionais MC’s. Os excertos evidenciam a promoção de discursos em torno de denúncia, protesto e resistência, expressos, sobretudo, pelas desigualdades em que vivem os jovens periféricos.
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