Mapas conceituais digitais:

possibilidades do uso da tecnologia digital na sala de aula para a ampliação dos multiletramentos

Autores

  • Lucas Mariano de Jesus Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG)

Palavras-chave:

Multiletramentos, Aprendizagem significativa, Mapas Conceituais Digitais

Resumo

Este artigo objetiva empreender uma discussão focada nos multiletramentos, nas tecnologias digitais e na teoria da aprendizagem significativa, à luz de autores como Kleiman (1995), Soares (2002) e Rojo (2009). Além disso, este trabalho busca estabelecer um diálogo entre esses pressupostos teóricos e as análises dos resultados de uma atividade realizada em uma aula de Língua Portuguesa com alunos de 6º ano de uma escola pública estadual do estado de Minas Gerais, na qual mapas conceituais digitais foram utilizados. As discussões e as análises mostraram que a tecnologia digital é uma aliada no dia a dia do professor e que tanto professores quanto alunos beneficiam-se no uso de recursos digitais durante o processo de ensino aprendizagem. Ficou evidente também que o uso de tecnologia digital promove a ampliação dos multiletramentos na escola.

Biografia do Autor

Lucas Mariano de Jesus, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG)

Professor da rede municipal de Betim-MG. Graduado em Letras pela Universidade Federal de Lavras (Português/Inglês e suas Literaturas). Pedagogo pelo Centro Universitário ETEP. Mestre em Estudos de Linguagens pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID-CAPES). Faz parte dos grupos de estudos GEPLE (CNPQ) e Letramentos, processos discursivos e tecnologias (CNPQ).

Referências

COPE, B.; KALANTZIS, M. (Ed.). Multiliteracies: literacy learning and the design of social futures. London: Psychology Press, 2000.

COPE, B.; KALANTZIS, M. “Multiliteracies”: New literacies, new learning. Pedagogies: An international journal, v. 4, n. 3, p. 164-195, 2009.

CHARTIER, R. Os desafios da escrita. Tradução por Fulvia M. L. Moretto. São Paulo: UNESP, 2002.

KLEIMAN, A. (Org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

MOREIRA, M. A. Mapas Conceituais e Diagramas V. Porto Alegre: UFRGS/Instituto de Física, 2006. Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/~moreira/Livro_Mapas_conceituais_e_Diagramas_V_ COMPLETO.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2017.

SOARES, M. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, Campinas, v. 23, n. 81, 2002.

______. Letramento e escolarização. In: RIBEIRO, V. M. (org.). Letramento no Brasil. Global: São Paulo, 2004. p. 89-114.

______. Letramento: um tema em três gêneros. 3. ed. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2009.

SOUZA, N. A. et al. Mapas conceituais: estratégia de ensino/aprendizagem e ferramenta avaliativa. Educação em Revista, v. 26, n. 3, p. 195-218, dez. 2010.

RIBEIRO, A. E. Letramento digital: um tema em gêneros efêmeros. Revista da ABRALIN, v. 8, n. 1, 2017.

ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

Downloads

Publicado

29.12.2017

Como Citar

Mariano de Jesus, L. (2017). Mapas conceituais digitais:: possibilidades do uso da tecnologia digital na sala de aula para a ampliação dos multiletramentos. Revista Tecnia, 2(2), 47–62. Recuperado de https://periodicos.ifg.edu.br/tecnia/article/view/894

Edição

Seção

Educação e Ensino