Ancestral technologies: history teaching and ethnic-racial relations

Authors

DOI:

https://doi.org/10.59616/cehd.v1i2.182

Keywords:

Ensino de História, Relações Étnico-Raciais, Tecnologias Ancestrais, Paradigma Emergente

Abstract

This research is the result of a thesis presented to the Graduate Program in Social History at the State University of Rio de Janeiro, with scholarship funding from the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES). The research is under construction, by the way, the qualification process took place in December 2022 with the presentation of two chapters that had been approved by the bank. In this text, we aim to understand the production of knowledge based on the theme of ethnic-racial relations in a digital tool available to teachers and students, using official documents from the sites Rio Educa, Educopédia, Municipal Secretariat of Education of Rio de Janeiro as a source, especially the Educopedia Platform, understood in this research as didactic material. Digital classes, lesson plans and other resources intertwined in classes will be analyzed, that is, videos, films, games, games, podcast, in short, resources in the context of New Information, Communication and Digital Technologies (NTICD), the starting from the dialogue with different areas and fields of knowledge focusing on systemic thinking, deep ecology, and complex thinking to think about teaching history in the sphere of ethnic-racial relations. Thus, the entire process of living and resistant craftsmanship of African and Afro-Brazilian peoples, in a dimension of a living organism, of an ecosystem, in a process of creative construction, is, in this sense, what we are calling ancestral technologies.

Author Biography

João Paulo Carneiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

References

ALMEIDA, M. E. B. de. Educação à distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 2, p. 327-340, jul/dez. 2003.

ALMEIDA, A. C. L. de; GRINBERG, K. As WebQuests e o ensino de História. In: GONTIJO, R.; MAGALHÃES, M. de S., ROCHA, H. A. B. A escrita da História escolar: memória e historiografia. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009, p. 201-212.

ARROYO, M. G. Currículo, território em disputa. 5ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

BITTENCURT, M. F. C. Ensino de História: fundamentos e métodos. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.

BITTENCURT, M. F. C. Reflexões sobre o Ensino de História. Estudos Avançados, 32 (93) 2018. USP, SP, p. 127-149.

BEHRENS, M. A. O paradigma emergente e a prática pedagógica. 6ª ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2013.

BRASIL, Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, DF: MEC: CONSED: UNDIME, 2018.

BRASIL. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Brasília: MEC, SECADI, 2013, p. 104.

CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Editora Cultrix, 2004.

CASTELLS, M. A sociedade em rede. 22ª ed. São Paulo: Editora Paz & Terra: 2020.

CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Editora UNESP, 1999.

COSTA, R. da. A cultura digital. São Paulo: Publifolha, 2008.

COSTA, M. A. da; LUCCHESI, A. Historiografia escolar digital: dúvidas, possibilidades experimentação. In: MAYNARD, Dilton C. S; SOUZA, Josefa E. (Orgs.). História, sociedade, pensamento educacional: experiências e perspectivas. Rio de Janeiro/Pernambuco: EDUPE, 2016, p. 336-366.

COSTA, M. A. F. da. Ensino de História e Historiografia Escolar Digital. Rio de Janeiro, 2019. 232 f. Tese de Doutorado e História, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Centro de Ciências Humanas e Sociais, RJ, 2019.

DALMAGRO, S. L. Movimentos Sociais e Educação: uma relação fecunda. Trabalho Necessario – www.uff.br/trabalhonecessario; Ano 14, Nº 25/2016, p. 69-89.

DIJK VAN, T. A. Discurso e poder. São Paulo: Contexto, 2018.

DIJK VAN, T. A. Discurso antirracista no Brasil: da abolição às ações afirmativas. São Paulo: Editora Contexto, 2021.

EDUCOPÉDIA. Disponível em: http://www.educopedia.com.br/SobreEducopedia.aspx. Acesso em: 12 de fev. de 2023.

FERNANDES, F. Significado do protesto negro. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1989.

FICKERS, A. Historicism? Doing History In The Age Of Abundance. Journal of European Television History and Culture, 2012, 1, 1–9.

FOUCAULT, M. À propos de la généalogue de l’ethique: um aperçu du travail em course. In: FOUCAULT, M. Dits et écrits (1980-1988). Paris: Gallinard, 1994. V. 4, p. 609-631. Entrevista com H. Dreyfus e P. Rabinow, 2ª versão.

GOMES, N. L. Diversidade étnico-racial e Educação no contexto brasileiro: algumas reflexões. In: GOMES, Nilma Lino (Org). Um olhar além das fronteiras: educação e ralações raciais. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010, p. 97-110.

GOMES, F. Negros e política (1888-1937). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2005.

GOMES, N. L. O movimento negro educador. Saberes construídos na luta por emancipação. Petrópolis, RJ: vozes, 2017.

GOMES, N. L. A contribuição dos negros para o pensamento educacional brasileiro. In: SILVA, Petrolina B. G. E.; BARBOSA, Lucia M. de A. (Orgs.). O pensamento negro em educação no Brasil: expressão do movimento negro. São Carlos: Editora da UFSCAR, 1997, p. 17-39.

GONZALEZ, L. Jornal Mulherio, Ano II, Nº 5, Jan/Fev, de 1982, p. 5.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Lamparina, 2014.

KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 9ª ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.

KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8ª ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.

LANDER, E. Ciências sociais: saberes coloniais eurocêntricos. In: LANDER, E. (Org.). A Colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 21-54.

LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora 34, 1997.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez Editora, 2006.

LIMA, M. História da África: temas e questões para a sala de aula. In: OLIVEIRA, I; SISS, A. (Orgs.). Caderno PENESB V. 7, Niterói, RJ: EDUFF, 2006, p. 73-105.

LIMA, M. Palestra realizada no dia 13 de novembro de 2014. ANPUH ideias: ensino de História da África e das Relações Raciais nas Américas. Auditório do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro.

LOPES, N. Se a floresta te abriga. In: NASCIMENTO, Elisa L; GÁ, Luiz Carlos. (Orgs.). Adinkra. Rio de Janeiro: Pallas, 2009, p 30-32.

MATURANA, H. E VARELA, F. J. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Campinas, SP: Editora Psy II, 1995.

MEDEIROS, D. Cinco pensadores modernos africanos que tratam de identidade, língua e regionalismo. Portal Geledés. Traduzido pela Tradução editada por Débora Medeiros como parte do projeto Global Voices Lingua Voices, 8 de maio de 2016. Disponível em: https://www.geledes.org.br/cinco-pensadores-modernos-africanos-que-tratam-de-identidade-lingua-e-regionalismo/. Acesso em: 04 de novembro de 2021.

MIGNOLO, W. D. e PINTO, J. R. de S. A modernidade é de fato universal? Reemergência, desocindetalização e opção decolonial. Civitas, Porto Alegre, V.15, N.3, jul./set. 2015. P. 382-402.

MONTEIRO, A. M. Professores e livros didáticos: narrativas e leituras no ensino de História. MAGALHÃES, Marcelo de Souza. REZNIK, L. ROCHA, H. (Orgs). A História na escola: autores, livros e leituras. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2009, p. 177-199.

MORAES, M. C. O paradigma educacional emergente. 9ª ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 1997.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2002.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 4ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2011.

MORIN, E. Articular os saberes. In: ALVES, Nilda e GARCIA, Regina Leite. (Orgs.). O sentido da escola. 3ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, p. 65-80.

MUNANGA, K. Educação e diversidade étnico-cultural: A importância da história do negro e da África no sistema educativo brasileiro. In: COELHO, W. N. B. MÜLLER, T. M. P. (Orgs). Relações Étnico-Raciais e Diversidade. Niterói: Editora da UFF, Alternativa, 2014, p.21-33.

NADAI, E. O Ensino de História no Brasil: trajetórias e perspectivas. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 13, n. 25/26, p.143-162, set. 1992/ago. 1993.

NASCIMENTO, Elisa L. O simbolismo dos Adinkras. In: NASCIMENTO, Elisa L; GÁ, Luiz Carlos. (Orgs.). Adinkra. Rio de Janeiro: Pallas, 2009, p. 22-29.

NASCIMENTO, Elisa L. O movimento social Afro-Brasileiro no século XX: um berço sucinto. In: NASCIMENTO, Elisa L. (Org.). Cultura em movimento: matrizes africanas e ativismo negro no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2008, p. 93-178.

PEREIRA, A.A. Palestra realizada no dia 13 de novembro de 2014. ANPUH ideias: ensino de História da África e das Relações Raciais nas Américas. Auditório do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro.

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Educação Subsecretaria de Ensino. Currículo Carioca 2020 – História. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/documents/9565635/37187427-f11f-4a95-a818-933866c46923. Acesso em: 19 de maio de 2021 e 20 de junho de 2022.

PIMENTEL, M. Artigos e reportagens. Plataforma Rioeducopédia amplia a aprendizagem e autonomia dos alunos da rede. Disponível em: http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/17222-rioeducopedia-a-plataforma-da-rede-municipal-que-amplia-a-aprendizagem-e-a-autonomia-dos-alunos. Acesso em: 26 de janeiro de 2023.

RIOEDUCOPÉDIA. Disponível em: https://www.rio.rj.gov.br/web/rioeduca/rioeducaemcasa. Acesso em: 30 de nov. de 2022.

SAID, E. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

SANTOS, Y. L. dos. História da África e do Brasil Afrodescendente. Rio de Janeiro: Pallas, 2017.

SANTOS, B. de S. O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do Sul. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2019.

TORRES, X. M. E FERREIRA, M. S. Currículo de História: reflexões sobre a problemática da mudança a partir da Lei 10.639/03. In: MONTEIRO, A. M. et al. (Org). Pesquisa em ensino de história: entre desafios epistemológicos e apostas políticas. Rio de Janeiro: MAUD X; FAPERJ, 2014.

Published

2023-09-10

How to Cite

Carneiro, J. P. (2023). Ancestral technologies: history teaching and ethnic-racial relations. Convergências: Estudos Em Humanidades Digitais, 1(02), 87–111. https://doi.org/10.59616/cehd.v1i2.182