“A ROSA DE VERSALHES”: USO DO MANGÁ COMO COMPLEMENTO NO ENSINO DA REVOLUÇÃO FRANCESA E PAPÉIS DE GÊNERO EM SALA DE AULA

Authors

DOI:

https://doi.org/10.59616/cehd.v2i6.2013

Keywords:

Manga, French revolution, The Rose of Versailles, Gender, History

Abstract

This paper investigates the use of “The Rose of Versailles” manga in teaching the French Revolution and questioning gender roles in the classroom, in order to make teaching more dynamic and meaningful. For Vygotsky, playfulness is essential in learning, providing an environment where students explore complex concepts in an interactive way. The manga contextualizes historical events with captivating characters, addressing life at the court of Louis XVI and Marie Antoinette, and facilitates discussions about identity and gender roles through Oscar. Reading in groups promotes collaborative discussions, increasing student engagement, generating greater entertainment in learning, allowing a natural and pleasurable absorption of historical knowledge and critical reflections on gender.

 

Author Biographies

Anna Luiza Diniz Felipe, UNIFEOB

Graduada em Tecnologia em Biocombustíveis (2015) e Pós-Graduada em Álcool e Açúcar pelo IFSP - Campus Matão (2017).Possui também graduação em Letras pela Fundação de Ensino Octávio Bastos (2009) e Pós-Graduação em Língua Portuguesa (2011). Tem experiência nas áreas de Língua Portuguesa e Línguas Estrangeiras Modernas e suas Literaturas e nas áreas de Microbiologia, Síntese de Novos Materiais e Reaproveitamento de Resíduos. Foi Bolsista do Programa Ciência Sem Fronteiras do Governo Federal na Universidade de Oslo, Noruega, onde cursou Energias Renováveis e Química Ambiental.
Atualmente ministra aulas de Língua Estrangeira - Inglês e Lingua Portuguesa no município de Vargem Grande do Sul-SP, e continua sua produção acadêmica como pesquisadora independente nas áreas de Cultura Pop, Mangás, Animes, Videogames e HQs.

Currículo atualizado na Plataforma Lattes http://lattes.cnpq.br/5746247054732116

Michele Delbon Silva, UFSCar

Possui graduação em Propaganda e Marketing pela Universidade Paulista (2010), graduação em Letras - Português/Inglês - UniSEB Interativo (2014) e mestrado em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos (2017). Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Design de Interação, atuando principalmente nos seguintes temas: yaoi, mangás, histórias em quadrinho e homossexualidade.

References

AMARAL, E. M, R. do. NASCIMENTO, J. M. de; O papel das interações sociais e de atividades propostas para o ensino-aprendizagem de conceitos químicos. Ciência & Educação, v. 18, n. 3, p. 575-592, 2012.

ANTÔNIO, S.; TAVARES, K. Uma pedagogia poética para as crianças. Americana, SP: Adonis, 2013.

BARBOSA, A. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto.

BORGES, P. M. Traços ideogramáticos na linguagem dos animês. São Paulo: Via Lettera, 2008.

BOULOS, A. Jr. A revolução Francesa e a Guerra Napoleônica in História, Sociedade e Cidadania. cap 4, p. 57-66, São Paulo FTD, 2022

BUTLER, J. Bodies that matter. New York: Routledge, 1993.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar.Riode Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, DF: MEC, [2018]. Disponível em: . Acesso em: 27 maio 2021.

CALZAVARA, R, B.; SANFELICI, A. de M. Avaliação na aula de literatura: a coerência docente entre suas perspectivas e práticas. Paraná, 2016. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/download/28030/pdf/. Acesso em: 27 jul. 2021.

CASTRO, B. Um dos melhores animes da década de 1970 e que revolucionou os mangás ganhará remake pelo MAPPA. Disponível em: https://br.ign.com/anime/126375/news/um-dos-melhores-animes-da-decada-de-1970-e-que-revolucionou-os-mangas-ganhara-remake-pelo-mappa. Acesso em 04 ago. 2024.

CARVALHO, D. A educação está no gibi. Campinas, SP: Papirus, 2006

CHAGURI, J de P. O uso de Atividades Lúdicas no processo de Ensino/Aprendizagem de Espanhol como Língua Estrangeira para aprendizes brasileiros. Unicamp. Campinas, 2006. Disponível em:<http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/ u00004.htm>, acesso em outubro de 2022.

COSSON, R. Letramento Literário: teoria e prática. Editora Contexto, v. 3, 2011.

DERRIDA, J. Força de lei: o fundamento místico da autoridade. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

DERRIDA, J. Heidegger et la question:De l'esprit, Différence sexuelle, différence ontologique(Geschlecht I), La main de Heidegger (Geschlecht II).Editions Flammarion, 2010.

DERRIDA, J.Posições. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

EVARISTO, C. ‘A gente só aprende realmente aquilo que sente’. 3º Congresso LIV Virtual. Revista Online Porvir. Disponível em https://porvir.org/a-gente-so-aprende-realmente-aquilo-que-sente/ acesso em setembro de 2022,

FERNANDES, M. Os segredos da alfabetização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

FOULCAULT, M. História da sexualidade 1:avontade de saber. Rio de Janeiro:Edições Graal,1999.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 50.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

JAPÃO, Quartel-General dos mangás. Nippon, Rio de Janeiro, n.04, 15/03/2010.

JESUS, M. H. S -- Uso de mangás no ensino de história: Gen pés descalços e a segunda guerra mundial, disponível em https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/17842/2/Mary_Hellen_Silva_Jesus.pdf

LANZ, L. O corpo da roupa - A pessoa transgênera entre a conformidade e a transgressão das normas de gênero (2a.edição). Curitiba: Transgente, 2015.

LEAHY-DIOS, C. Educação literária como metáfora social. Niterói: Eduff. 2000.

LIV Virtual, 24 de agosto de 2021. Disponível em: https://porvir.org/a-gente-so-aprende-realmente-aquilo-que-sente/#:~:text=Participantes%20da%20conversa%20%22Sentir%20%C3%A9,citou%20a%20escritora%20Concei%C3%A7%C3%A3o%20Evaristo, acesso em 21 mar. 2024.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002, p. 16-28.

LUYTEN, S. Cultura pop japonesa: mangá e animê. São Paulo: Hedra, 2005.

LUYTEN, S. Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses. São Paulo: Hedra, 2001.

MORAIS, F.; SILVA, M. A. L. Mangá e anime no ensino das artes visuais: o desenho nipônico como ferramenta didática de formação pessoal e social. Caderno Intersaberes: Curitiba, 2021.

MORÁN, J. Mudando a Educação com metodologias ativas. Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II] Carlos Alberto de Souza e Ofelia Elisa Torres Morales (orgs.). Disponível em: http:// www2.eca.usp. br/moran/wpcontent/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf. Acessado em: 06 de abr. 2024.

OLIVEIRA, I. O uso das histórias em quadrinhos em sala de aula. Rio de Janeiro, 2018. Monografia (Letras) - Instituto Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2018.

PRECIADO, P. B. Manifesto Contra-Sexual. Madrid: Opera Prima,2014.

SANTOS, B. N.; SAWADA, A. Contextos históricos e sociopolíticos dos mangás e animês e sua potencialidade no ensino. p. 39-47. In: BUENO, A.; CREMA, E.; NETO, J. M. Ensino de História e Diálogos Transversais. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Sobre Ontens/UERJ, 2020.

SCOTT, J. W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2, jul./dez. 1995, pp. 71-99.

SILVA, P. A. C - A utilização de jogos e mangás no ensino de história https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20114/1/UtilizacaoJogosMangas.pdf

SOARES, M. Alfabetização e letramento. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2011.

TAKESHI, Y. O japonês e o mangá. Revista Nippon - Especial: Japão, Quartel-General dos Mangás. Rio de Janeiro, n.04, p. 8-13, março de 2010. Disponível em: https://www.belem.br.emb-japan.go.jp/pt/img_nippon/nipponweb4.pdf, acesso em 07 de out. de 2023.

VASCONCELLOS,P. V.F. Mangá-Dô, os caminhos das histórias em quadrinhos japonesas. Dissertação (Mestrado em Artes e Design) – Departamento de Artes e Design, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.

VERGUEIRO, W. Uso das HQs no ensino. In: RAMA, A.; VERGUEIRO, W. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Editora Contexto, 2010.

VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 153.65 - V631 São Paulo - SP 1991 - 4ª edição brasileira - (trad. José Cipolla Neto e outros). 2007.

Published

2024-10-27

How to Cite

Felipe, A. L. D., & Silva, M. D. (2024). “A ROSA DE VERSALHES”: USO DO MANGÁ COMO COMPLEMENTO NO ENSINO DA REVOLUÇÃO FRANCESA E PAPÉIS DE GÊNERO EM SALA DE AULA . Convergências: Estudos Em Humanidades Digitais, 2(6), 55–79. https://doi.org/10.59616/cehd.v2i6.2013