“A ROSA DE VERSALHES”: USO DO MANGÁ COMO COMPLEMENTO NO ENSINO DA REVOLUÇÃO FRANCESA E PAPÉIS DE GÊNERO EM SALA DE AULA
Palavras-chave:
Mangá, Revolução francesa, História, Gênero, A rosa de versalhesResumo
O artigo investiga o uso do mangá "A Rosa de Versalhes" no ensino da Revolução Francesa e no questionamento de gênero em sala de aula, visando tornar o ensino mais dinâmico e significativo. Para Vygotsky, a ludicidade é essencial na aprendizagem, proporcionando um ambiente onde alunos exploram conceitos complexos de forma interativa. O mangá contextualiza eventos históricos com personagens cativantes, abordando a vida na corte de Luís XVI e Maria Antonieta, e facilita discussões sobre identidade e papéis de gênero com a personagem Oscar. A leitura em grupos promove discussões colaborativas, aumentando o engajamento dos alunos, gerando maior ludicidade no aprendizado, permitindo uma absorção natural e prazerosa de conhecimentos históricos e reflexões críticas sobre gênero.
Referências
AMARAL, E. M, R. do. NASCIMENTO, J. M. de; O papel das interações sociais e de atividades propostas para o ensino-aprendizagem de conceitos químicos. Ciência & Educação, v. 18, n. 3, p. 575-592, 2012.
ANTÔNIO, S.; TAVARES, K. Uma pedagogia poética para as crianças. Americana, SP: Adonis, 2013.
BARBOSA, A. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto.
BORGES, P. M. Traços ideogramáticos na linguagem dos animês. São Paulo: Via Lettera, 2008.
BOULOS, A. Jr. A revolução Francesa e a Guerra Napoleônica in História, Sociedade e Cidadania. cap 4, p. 57-66, São Paulo FTD, 2022
BUTLER, J. Bodies that matter. New York: Routledge, 1993.
BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar.Riode Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, DF: MEC, [2018]. Disponível em: . Acesso em: 27 maio 2021.
CALZAVARA, R, B.; SANFELICI, A. de M. Avaliação na aula de literatura: a coerência docente entre suas perspectivas e práticas. Paraná, 2016. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/download/28030/pdf/. Acesso em: 27 jul. 2021.
CASTRO, B. Um dos melhores animes da década de 1970 e que revolucionou os mangás ganhará remake pelo MAPPA. Disponível em: https://br.ign.com/anime/126375/news/um-dos-melhores-animes-da-decada-de-1970-e-que-revolucionou-os-mangas-ganhara-remake-pelo-mappa. Acesso em 04 ago. 2024.
CARVALHO, D. A educação está no gibi. Campinas, SP: Papirus, 2006
CHAGURI, J de P. O uso de Atividades Lúdicas no processo de Ensino/Aprendizagem de Espanhol como Língua Estrangeira para aprendizes brasileiros. Unicamp. Campinas, 2006. Disponível em:<http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/ u00004.htm>, acesso em outubro de 2022.
COSSON, R. Letramento Literário: teoria e prática. Editora Contexto, v. 3, 2011.
DERRIDA, J. Força de lei: o fundamento místico da autoridade. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
DERRIDA, J. Heidegger et la question:De l'esprit, Différence sexuelle, différence ontologique(Geschlecht I), La main de Heidegger (Geschlecht II).Editions Flammarion, 2010.
DERRIDA, J.Posições. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
EVARISTO, C. ‘A gente só aprende realmente aquilo que sente’. 3º Congresso LIV Virtual. Revista Online Porvir. Disponível em https://porvir.org/a-gente-so-aprende-realmente-aquilo-que-sente/ acesso em setembro de 2022,
FERNANDES, M. Os segredos da alfabetização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
FOULCAULT, M. História da sexualidade 1:avontade de saber. Rio de Janeiro:Edições Graal,1999.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 50.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
JAPÃO, Quartel-General dos mangás. Nippon, Rio de Janeiro, n.04, 15/03/2010.
JESUS, M. H. S -- Uso de mangás no ensino de história: Gen pés descalços e a segunda guerra mundial, disponível em https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/17842/2/Mary_Hellen_Silva_Jesus.pdf
LANZ, L. O corpo da roupa - A pessoa transgênera entre a conformidade e a transgressão das normas de gênero (2a.edição). Curitiba: Transgente, 2015.
LEAHY-DIOS, C. Educação literária como metáfora social. Niterói: Eduff. 2000.
LIV Virtual, 24 de agosto de 2021. Disponível em: https://porvir.org/a-gente-so-aprende-realmente-aquilo-que-sente/#:~:text=Participantes%20da%20conversa%20%22Sentir%20%C3%A9,citou%20a%20escritora%20Concei%C3%A7%C3%A3o%20Evaristo, acesso em 21 mar. 2024.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2002, p. 16-28.
LUYTEN, S. Cultura pop japonesa: mangá e animê. São Paulo: Hedra, 2005.
LUYTEN, S. Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses. São Paulo: Hedra, 2001.
MORAIS, F.; SILVA, M. A. L. Mangá e anime no ensino das artes visuais: o desenho nipônico como ferramenta didática de formação pessoal e social. Caderno Intersaberes: Curitiba, 2021.
MORÁN, J. Mudando a Educação com metodologias ativas. Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II] Carlos Alberto de Souza e Ofelia Elisa Torres Morales (orgs.). Disponível em: http:// www2.eca.usp. br/moran/wpcontent/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf. Acessado em: 06 de abr. 2024.
OLIVEIRA, I. O uso das histórias em quadrinhos em sala de aula. Rio de Janeiro, 2018. Monografia (Letras) - Instituto Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2018.
PRECIADO, P. B. Manifesto Contra-Sexual. Madrid: Opera Prima,2014.
SANTOS, B. N.; SAWADA, A. Contextos históricos e sociopolíticos dos mangás e animês e sua potencialidade no ensino. p. 39-47. In: BUENO, A.; CREMA, E.; NETO, J. M. Ensino de História e Diálogos Transversais. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Sobre Ontens/UERJ, 2020.
SCOTT, J. W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade. Porto Alegre, vol. 20, nº 2, jul./dez. 1995, pp. 71-99.
SILVA, P. A. C - A utilização de jogos e mangás no ensino de história https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/20114/1/UtilizacaoJogosMangas.pdf
SOARES, M. Alfabetização e letramento. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
TAKESHI, Y. O japonês e o mangá. Revista Nippon - Especial: Japão, Quartel-General dos Mangás. Rio de Janeiro, n.04, p. 8-13, março de 2010. Disponível em: https://www.belem.br.emb-japan.go.jp/pt/img_nippon/nipponweb4.pdf, acesso em 07 de out. de 2023.
VASCONCELLOS,P. V.F. Mangá-Dô, os caminhos das histórias em quadrinhos japonesas. Dissertação (Mestrado em Artes e Design) – Departamento de Artes e Design, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.
VERGUEIRO, W. Uso das HQs no ensino. In: RAMA, A.; VERGUEIRO, W. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Editora Contexto, 2010.
VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 153.65 - V631 São Paulo - SP 1991 - 4ª edição brasileira - (trad. José Cipolla Neto e outros). 2007.