“CONSTRUINDO MUNDOS MELHORES”: CRISE DA MODERNIDADE CAPITALISTA-CIENTÍFICA COM A MEGAEMPRESA WEYLAND-YUTANI DA FRANQUIA ALIEN (1979-2017)
DOI:
https://doi.org/10.59616/cehd.v1i6.1701Palavras-chave:
Pós-Modernidade, História e Ficção, História e Cinema, Alien, Weyland-YutaniResumo
O presente trabalho apresenta a crítica à Crise da Modernidade Capitalista-Científica presente na Ficção Científica cinematográfica da franquia Alien. Desde o filme inaugural, Alien (1979), a chamada Companhia se faz presente e representa os interesses escusos que fomentam as adversidades e perigos vividos pelos personagens na narrativa de terror e ficção científica. Como críticas pós-modernas, as narrativas de Ficção Científica tendem a apresentar os interesses industriais e militares do regime capitalista neoliberal como os grandes responsáveis das agruras motrizes das histórias. São as interferências da fictícia megaempresa Weyland-Yutani, central à franquia cinematográfica Alien (1979-2017), que estimulam as emergências envolvendo os interesses militares-armamentistas diante da forma de vida alienígena chamada xenomorfo, através de diversas alegorias que fazem da megaempresa uma assombrosa monstruosidade do capitalismo. Dentre diversas questões, as produções ficcionais transcrevem as críticas à concepção moderna de progresso da ciência e seu fracasso pela corrupção capitalista, em voga na crítica do campo econômico às multinacionais durante a segunda metade do século XX. A pesquisa proposta parte de análise dos discursos e representações presentes nas narrativas fílmicas e as possibilidades de diálogos com o contexto sociopolítico crítico à globalização do capitalismo. Sua instrumentalização pode servir ao debate de História Pública ou mesmo de Ensino de História Política para a produção de criticidade.
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